Os 5 principais desejos e instintos masculinos

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por Soldado
Texto baseado em Nessahan Alita.

Este texto relaciona 5 dos principais desejos e instintos masculinos, e se contrapõe ao texto “Os 6 principais desejos e instintos femininos”.

“O homem nasce da vitória sobre o animal, sobre o instinto. Vencer o instinto não é enfraquecê-lo ou suprimí-lo, mas dominá-lo, transcendê-lo, dirigi-lo e usá-lo em nosso favor. Em uma palavra: assimilá-lo.” (Nessahan Alita)


1- O desejo de ter parceiras sexuais variadas – o “instinto poligâmico” ou “Efeito Coolidge”
Não se sabe se a seguinte história realmente aconteceu, mas no anos 20, o presidente americano, Calvin Coolidge, e sua primeira dama, visitavam uma fazenda modelo. Separaram-se, e ao passar pelo galinheiro modelo, a Sra. Coolidge espantou-se como o galo traçava as galinhas incansavelmente. Ela chamou um empregado do lugar e perguntou:

- O galo faz isso todos os dias?

- Sim, senhora! E ele faz várias vezes por dia!

- Hum... Por favor, diga isso ao senhor Coolidge.

Lá foi o empregado dar o recado. Diante da informação, o presidente de pronto retrucou:

- Mas o galo copula sempre com a mesma galinha?

- Não, senhor! Cada vez ele copula com uma galinha diferente.

- Então, por favor, diga isso à senhora Coolidge.

Verdade ou não, essa anedota cunhou o nome para o bem conhecido “Efeito Coolidge”, que pode ser observado em laboratório. A freqüência sexual de um hamster macho declina rapidamente quando ele dispõe de apenas uma fêmea; torna-se lento, pouco receptivo, entediado. Porém, quando se introduz mais uma fêmea no pedaço, ele volta a apresentar apetite sexual. Criadores de diversos tipos de animais conhecem muito bem esse efeito, e o efeito não é anedótico. Ou seja, o efeito sexualmente revigorante que traz a variação de parceiros sexuais, e não apenas em mamíferos.

Goste-se ou não, aceitável ou não, a inclinação pela variedade, pelo novo, pelo diferente, é algo incrustado no instinto sexual masculino. Num mundo despovoado, vivendo em pequenos grupos de não mais do que 100 indivíduos, o instinto masculino adquiriu uma aversão ao familiar como forma de evitar o incesto. No livro The Evolution of Human Sexuality, Donal Symons aponta que as sociedades contemporâneas tentaram todos os truques possíveis para tentar mudar essa propensão, mas todos falharam miseravelmente. Homens casados apresentam níveis consistentemente mais baixos de testosterona do que homens solteiros na mesma idade, e homens casados e com filhos, níveis mais baixos do que os casados sem filhos. Alguém poderia notar que o nível de testosterona é causa, e não consequência disso. Pode ser, mas há inúmeros experimentos que mostram que a simples exposição à possibilidade do novo faz os níveis de testosterona aumentarem. É a novidade em si, e não a outra pessoa em si, o grande atrativo.


2- O desejo de ter uma namorada ou parceira fixa – o “instinto monogâmico” ou “Plano B”

Esse sentimento é natural, principalmente quando não se pega mulher a rodo. Eu diria que este sentimento, criado pela seleção natural, se chama “Plano B”. Pois o instinto masculino nos faz querer ter muitas parceiras, a fim de se ter muitos filhos, com características genéticas diferentes.

Mas engravidar muitas fêmeas e pular fora não garante que teremos muitos filhos. Afinal, desprotegida e sozinha, a mulher pode morrer de fome na gravidez, pode morrer durante o parto, a criança pode ser morta por outro macho que a mãe possa vir a arrumar, etc. Por isso, a seleção natural criou um “Plano B”: somos condicionados a procurar uma parceira fixa, que nos pareça fiel, para que possamos enchê-la de filhos. Tudo para garantir que iremos passar nossos genes adiante, já que as fêmeas do Plano A não são garantia de nada - nem de que os filhos são nossos mesmo.

E este sentimento vai ficando mais forte toda vez que percebemos que o Plano A não está funcionando. Traduzindo: toda vez que o homem sofrer com a escassez de mulheres, a vontade de arranjar uma parceira fixa irá aumentar. E quando houver fartura de mulheres, ele sentirá asco de parceiras fixas.

É por isso que homens carentes necessitam de namoradinhas, enquanto cafajestes pegadores querem distância de relacionamentos.
(Créditos: Jorge Tadeu)

“Sexo é bom, mas se o homem virar dependente, mulher vira traficante.” (Doutrinador)
A real eu vou dizer pra vocês: QUANTO MAIS tempo sem transar mais os instintos matrixianos batem.

Se o cara come 2 MULHERES por semana (putas ou civis sem compromisso) ele NÃO tem necessidades matrixianas e fica mais forte mentalmente.

Eu vou dizer uma frase que sei que marca a vida da galera pois sou o mestre da real: "Um homem com opções é um homem livre".

Ou seja um homem que tem opções de sexo NÃO fica preso a matrixianismos.

FAÇAM SEXO.

Silvio Koerich, na cmm Mulher Gosta é de Homem Babaca.

3- O instinto de afastar machos rivais da mulher desejada – o “instinto territorialista” ou “possessividade masculina”

Os homens, se tivessem a liberdade/oportunidade, comeriam o maior número possível de parceiras (é o instinto poligâmico); por outro lado, eles preferem mulheres que tiveram o menor número possível de homens (é o instinto territorialista). Não é à toa que no paraíso dos muçulmanos cada homem teria 70 mulheres virgens.

Como as mulheres querem coletar os melhores genes, costumam estar insatisfeitas com o companheiro que têm ao lado e suspirar por outros que lhe sejam superiores na hierarquia masculina. Nós, na contramão, lutamos para preservar nossa herança genética afastando todas as possibilidades de que nossa parceira seja fecundada por quaisquer outros que não sejam nós mesmos. Tais tendências instintivas as levam a se expor ao desejo de outros machos, muitas vezes nos enganando, o que nos obriga a ser extremamente cuidadosos. Portanto, é absolutamente normal que não queiramos ninguém por perto de nosso território além de quem autorizamos.

Não se envergonhe e não aceite que digam que você é ciumento ou inseguro quando quiser que sua fêmea mantenha seus potenciais rivais a cem quilômetros de distância. (Também é comum te acusarem de ser “machista”.) Não aceite gratuitamente, sem explicações satisfatórias, que ela deixe outros machos se aproximarem. É um direito masculino legítimo.

“TERRITORIALISMO é teu amigo mas também teu inimigo.” (Silvio Koerich)

Para aprofundar, veja o texto “Territorialismo (Posts Poderosos do Silvio)”.


4- O instinto de defender as mulheres – o “instinto protetor masculino

O falsamente chamado “sexo frágil” simula fragilidade para ativar o instinto protetor masculino. (Nessahan Alita)

Para aprofundar, veja os textos “O uso da neotenia para nos manipular” e “Você é um homem honrado ou um cão de guarda?”.


5- O instinto de buscar a aprovação feminina – o “instinto de agradar

O falsamente chamado “sexo frágil” joga com o nosso medo de entristecê-las e desagradá-las. (Nessahan Alita)

Todo homem é condicionado desde sempre para agradar, buscar aprovação, cortejar, cumprir vontades, impressionar, oferecer ajuda, puxar o saco e massagear o ego de mulheres atraentes. Desde o primeiro filamento de DNA, os homens têm uma compulsão inata de “ganhar” as mulheres. De ganhar a aprovação delas, a admiração delas, os tapinhas nas costas. É difícil não apenas reconhecer essa compulsão dentro de cada um de nós, mas superá-la e fazer exatamente o contrário. (Heartiste)

Para aprofundar, veja os textos “O que é a Matrix que nós enfrentamos?” e “Por que eu fiz esse Blog e como ele começou”.

8 comments

Anônimo 27 de junho de 2017 às 21:28

Aeh! Palmas! Welcome back Soldier!

Padrinho

Leofranttz | 28 de junho de 2017 às 11:45

Ae o grande está de volta ,obrigado por mudar minha vida!

Anônimo 6 de julho de 2017 às 01:14

Realmente, que texto maravilhoso. Que a Real cresça cada vez mais.

carlos | 6 de julho de 2017 às 14:48

Obrigado por voltar,a real precisa muito de você,amigo

Anônimo 5 de agosto de 2017 às 14:30

Para mim, todos são redutíveis ao instinto territorialista. O homem trata tudo como se fosse seu território, e seu poderio e sua auto-estima está relacionada ai quanto que ele domina esses territórios.

Fertilizar pelo menos uma mulher é o que o ímpeto natural da reproduçao masculina determina. É a garantia de que os genes irão ser repassados adiante. Agora, se tiver mais possibilidades de passar o gene adiante (como o MC Catra), mais "territórios" ele demarca.

Se o homem tem um filho, ele é interpretado como o "seu território ambulante e vivo", pois irá influenciar e ocupar o ambiente. O orgulho do pai é ver seu filho cheio de namoradinhas e pretendentes.

Reveja o comportamento de seus avôs, pais e parentes homens. Muitos ao verem que os filhos e netos não arrumam namoradas ou são pegadores, tratam os filhos respectivos como merdas. Trata-se como um "território improdutivo", um "território fracassado", perdido.

Soldado | 6 de agosto de 2017 às 01:20

Anônimo 5 de agosto de 2017 14:30,

Visão interessante. Sua interpretação do territorialismo é similar ao conceito de "sobrevivência e reprodução" (também chamado de valor de S&R ou instinto de S&R) que os PUAs analisam. Todos os instintos acima são relacionados a sobreviver e reproduzir, que são dois lados da mesma moeda.

Anônimo 10 de junho de 2019 às 10:00

Tivemos milhões de anos para aprender a lidar com nossos instintos

Anônimo 23 de julho de 2020 às 21:49

Excelente texto!

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